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UTILIZAÇÃO DO ENGAÇO DE UVA PARA PRODUÇÃO DE ENZIMAS CELULOLÍTICAS E PECTINOLÍTICAS POR Paecilomyces sp. TP08
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por Edson Luiz Folador
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25/02/2021 16h36
Com a expansão da vitivinicultura no Brasil, a geração de resíduos por esse setor
também tem apresentado crescimento. Nas últimas décadas, o tratamento e
reutilização desses subprodutos estão recebendo cada vez mais atenção, seja na
perspectiva do aproveitamento rentável ou de preocupações ambientais. O engaço é
o primeiro subproduto do processamento da uva, sendo obtido no início da cadeia
produtiva na etapa de desengace. Esses resíduos atualmente utilizados como adubo
orgânico, possuem composição lignocelulósica com potencial para uso em
bioprocessos na geração de bioprodutos de valor agregado, a exemplo das enzimas
microbianas de aplicação industrial. Nesse contexto, buscou-se empregar o engaço
como substrato alternativo no cultivo em estado sólido pela ação do isolado
Paecilomyces sp.TP08 para produção de enzimas celulolíticas e pectinolíticas. Para
isso, o engaço foi preparado passando por secagem e moagem e caracterizado
quanto aos teores de umidade, açúcares redutores totais, pH e porosidade. Em
seguida sete frascos, contendo 5g de substrato cada, foram inoculados com uma
suspensão de conídios numa concentração de 1x107 conídios por grama de
substrato, e deixados a temperatura ambiente por 120h. Foi realizada uma retirada
da amostra a cada 24h para obtenção do extrato bruto enzimático através de
filtração. Alíquotas desse extrato bruto foram utilizadas para determinação da
atividade enzimática, sendo avaliadas as atividades de celulases totais e pectinases.
Para verificar se houve aumento proteico, foi analisado pelo método de Bradford a
quantidade de proteínas totais durante o processo enzimático. Diante dos
resultados, foi verificada uma maior atividade de pectinase, com 14,9U/g às 48h.
Para as celulases totais, a maior atividade também foi marcada em 48h, com
0,25U/g, assim como para as endoglucanases com 1,0U/g. Além disso, observou-se
um aumento gradual da quantidade de proteínas totais durante o processo,
promovendo enriquecimento proteico do engaço de uva. Assim, com os resultados
obtidos é possível observar um potencial de produção enzimática pelo emprego do
engaço de uva como substrato do cultivo em estado sólido como também a
importância de mais estudos acerca das variáveis desse processo.
Palavras-chave: Engaço. Resíduo agroindustrial. Fermentação em estado sólido.
Celulases. Pectinases
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2020.1
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AVALIAÇÃO DA INCORPORAÇÃO DO BORNEOL EM COMPLEXOS DE INCLUSÃO COM A 2-HIDROXIPROPIL-β-CICLODEXTRINA (2HP-β-CD)
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por Edson Luiz Folador
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25/02/2021 16h37
Cada vez mais novos fármacos com potencial terapêutico estão sendo descobertos, porém uma
grande parte possui baixa solubilidade em água, o que dificulta a sua aplicação. O Borneol é
um álcool monoterpeno bicíclico encontrado em óleos essenciais de várias plantas medicinais.
Possui uma ampla utilização na área de alimentos, cosméticos e na farmacêutica, recentes
estudos, constatam que o borneol possui atividades anti-inflamatórias, antioxidantes e
ansiolíticas, o que é de grande interesse farmacológico, entretanto possui uma baixa
solubilidade em fluídos biológicos. O objetivo deste estudo foi preparar e caracterizar o
complexo de inclusão entre a 2-hidroxipropil-β-ciclodextrina e o borneol. O complexo de
inclusão foi preparado pelo método de liofilização, freeze-drying, e caracterizado através do
estudo de solubilidade de fases e da técnica de Ressonância Magnética Nuclear de 1H (1HRMN). As curvas de solubilidade determinadas para o borneol mostraram perfis do tipo AL, a
constante de associação (Kc) obtida foi de 112,21 M-1. A formação do complexo de inclusão
proporcionou um aumento de 11,5 vezes a solubilidade, passando de 8,7 .10-3 mM para 110,1
.10-3 mM. A eficiência da complexação (CE) também foi estimada, o CE do sistema foi de
0,9762. Alterações sofridas na molécula 2HP-β-CD, observadas pelas análises de
espectroscopia de ressonância magnética nuclear, evidenciam a complexação com o borneol e
uma possível interação de forças de van der Waals, interações eletrostáticas e ligações de
hidrogênio.
Palavras-chave: borneol; ciclodextrina, hidroxipropil, 2HP-β-CD, RMN.
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2020.1
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ESTUDO DA TOXICIDADE DO EXTRATO LIOFILIZADO DE Agave sisalana EM EMBRIÕES DE PEIXE ZEBRA E Artemia salina
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por Edson Luiz Folador
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25/02/2021 16h37
Dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana são arboviroses que
assolam a sociedade, tendo como vetor em comum, o mosquito Aedes aegypti. O
controle dessas doenças é baseado no combate direto ao vetor, com a utilização, na
maioria das vezes, de inseticidas químicos. No entanto, ao longo dos anos, o mosquito
Ae. aegypti começou a adquirir resistência aos inseticidas convencionais fazendo-se
assim, necessário uma prospecção por novas substâncias com característica
inseticida. Na natureza, diversas plantas possuem potenciais substâncias pesticidas,
provenientes do metabolismo secundário, que desempenham um papel defensivo da
planta contra pragas. O sisal (Agave sisalana), por exemplo, recentemente foi
atribuído como planta com propriedades inseticidas contra todas as fases do mosquito
Ae. aegypti. Para avaliar a segurança desse tipo de inseticida, faz-se necessária a
avaliação da sua toxicidade. Desse modo, esse estudo teve como objetivo avaliar o
efeito tóxico do extrato liofilizado do sisal em náuplios de Artemia salina e embriões
de Danio rerio. Para avaliação da atividade citotóxica, 20 naúplios de Artemia salina e
24 embriões de peixe-zebra foram transferidos para tubos de ensaio e placa de 24
poços, respectivamente, e expostos a concentrações de 2,0 mg/mL; 1,0 mg/mL; 0,5
mg/mL; 0,250 mg/mL; 0,125 mg/mL do extrato liofilizado da Agave sisalana. Como
resultado, foi visto que o extrato apresentou efeito letal para a Artemia salina e para
os embriões. Dessa forma, podemos concluir que o extrato da A. sisalana, embora
possua atividade inseticida documentada contra mosquitos Ae. aegypti, deve ter a sua
aplicação cautelosa quando a mesma ocorrer em corpos de água em que existam
outras espécies não-alvo, especialmente de peixes e crustáceos, tendo em vista sua
toxicidade para as espécies estudadas.
PALAVRAS-CHAVE: Bioinseticida. Aedes aegypti. Produtos naturais.
Embriotoxicidade. Prevenção de epidemias.
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2020.1
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UTILIZAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS GLUTAMATO, GLICINA E CISTEÍNA PARA ATENUAR OS EFEITOS TÓXICOS DE CÁDMIO NO CULTIVO IN VITRO DE BRASSICA RAPA L.
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por Edson Luiz Folador
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25/02/2021 16h38
O cádmio é um elemento considerado como metal pesado e utilizado em baterias de
níquel-cádmio e em pigmentos. Seu descarte inadequado pode contaminar
plantações e, consequentemente, alimentos. Dessa forma, as formas de
descontaminação desses poluentes são atrativas, sendo a fitorremediação uma
técnica de bom custo-benefício que tem como aliada a utilização de plantas
naturalmente hiperacumuladoras para a remoção desses contaminantes nos solos.
Dentro desse processo, o gênero Brassica L. apresentam características
fitorremediadoras, sendo a Brassica rapa L, uma planta herbácea com bom
crescimento em biomassa e especial tolerância ao cádmio. Assim, o objetivo deste
trabalho foi de avaliar a atenuação de efeitos tóxicos do cádmio pela suplementação
exógena de glutamato, glicina e cisteína na espécie Brassica rapa L. cultivada in
vitro. O experimento foi realizado a partir de um modelo fatorial das concentrações
de 0, 50, 100 e 200 ppm de cádmio e dos três aminoácidos em conjunto, totalizando
16 tratamentos. No cultivo, foi utilizado meio base MS com pH ajustado 5,8. Em
câmara de fluxo laminar as sementes foram desinfestadas com uma solução de
hipoclorito de sódio 1,25 % de cloro ativo antes da inoculação em meio previamente
autoclavado. Após 45 dias os parâmetros de altura da plântula, comprimento da
raiz, número de folhas, peso fresco da planta e diferenciação entre planta normal e
anormal foram avaliados. Os dados coletados foram submetidos à análise de
variância no software SISVAR®, dos quais os tratamentos com diferenças
significativas (p ≤ 0,05) foram submetidos ao teste de média de Tukey. Foram
observadas diferenças significativas para número de folhas, comprimento de raiz e
formação de plantas normais, demonstrando possível atenuação dos efeitos tóxicos
do cádmio mediante suplementação com aminoácidos. A melhor concentração para
a atenuação dos efeitos foi observada em 100 ppm de aminoácidos. Esse resultado
fornece uma base para estudos acerca da concentração referida para um melhor
refino da técnica de fitorremediação através da suplementação de aminoácidos.
Palavras-chave: Fitorremediação, hiperacumulação, metais pesados
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2020.1
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DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE UM NOVO HIDROGEL DE PECTINA PARA A LIBERAÇÃO CONTROLADA DE PILOCARPINA NO COMBATE AO GLAUCOMA
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por Edson Luiz Folador
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25/02/2021 16h39
Glaucomas são um grupo heterogêneo de doenças caracterizadas pelo aumento da pressão
intraocular e atualmente são considerados como a causa mais frequente de cegueira irreversível
no mundo. Apesar de ser uma doença onde seus mecanismos fisiológicos estão bem elucidados,
ainda existem diversos entraves quanto a eficiência dos tratamentos atualmente disponíveis.
Um deles é causado pelo uso incorreto dos colírios (principal forma de tratamento), esse uso
incorreto concerne não somente a aplicação errada do mesmo, o que pode levar a efeitos
colaterais ao paciente, mas também o esquecimento de aplicá-lo na hora correta, já que em
muitos casos, o colírio deve ser aplicado várias vezes durante o dia. Dentre os medicamentos
usados para tratar o glaucoma, a pilocarpina ganha destaque no cenário farmacêutico como um
medicamento de origem nacional. Todavia, problemas quanto a sua biodisponibilidade e
solubilidade dificultam a sua utilização. Sabendo disso, diversos sistemas de liberação
controlada de medicamentos têm surgido nos últimos anos, com o intuito de contornar estes
problemas. Um deles são os hidrogéis, que foram um dos primeiros biomateriais desenvolvidos
para uso humano devido as suas diversas vantagens de utilização na região ocular, como a
biocompatibilidade e a liberação controlada dos medicamentos. Dentre os materiais usados para
produzi-los, é notório o uso da pectina graças à sua mucoadesividade e custo de obtenção
reduzido. Dessa forma, neste trabalho, foi desenvolvido um novo sistema de liberação
controlada de pilocarpina, composto por um hidrogel de pectina cítrica, que apresentou
resultados promissores para ser empregado no tratamento do glaucoma. Para isso, foram
testadas diversas formulações contendo a pectina cítrica e de maçã, de NaHCO3 e de CaCO3,
onde a melhor formulação foi a de pectina cítrica na concentração de 4%, 96 mM de NaHCO3,
40 mM de CaCO3 e 1% de pilocarpina. Sendo esta a que apresentou melhores características
aparentes de viscosidade, estabilidade, geleificação e pH à temperatura ambiente. Além disso,
foi realizado um ensaio de liberação controlada in-vitro, usando um espectrofotômetro, onde os
hidrogéis apresentaram bons resultados, liberando o fármaco de forma controlada por até 72
horas. Também foram feitas análises de FTIR do hidrogel com e sem o fármaco, que não
comprovaram a presença do fármaco com eficiência. Todavia, análises do espectrofotômetro
no ensaio de liberação identificaram a presença do mesmo, quando diluído em PBS, o que
indica que provavelmente a concentração do fármaco no hidrogel estava abaixo da concentração
mínima identificável. Portanto, conclui-se que o hidrogel de pectina cítrica é um sistema de
liberação controlada de fármacos promissor e com grande potencial de aplicação no tratamento
do glaucoma.
Palavras-chave: Glaucoma, Hidrogel, Pectina Cítrica, Liberação Controlada,
Mucoadesividade.
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2020.1
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EXPRESSÃO DE IL-10 E INTERFERON GAMA EM SUBPOPULAÇÕES DE LINFÓCITOS B EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS
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por Edson Luiz Folador
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25/02/2021 16h39
O sistema imune é a principal linha de defesa contra o ataque de patógenos e agentes
externos através do estabelecimento da inflamação. Este, é dividido entre imunidade
inata e adaptativa, a imunidade inata consiste em células de defesas presentes no
organismo responsáveis pela resposta imediata contra agressões, já a imunidade
adaptativa caracteriza a memória imunológica com principais componentes os
linfócitos T e B. Os linfócitos B, alvo do trabalho, são responsáveis por mediar a
resposta adaptativa através de linfócitos T CD4 auxiliares e produção de
imunoglobulinas de memória. Além disso os linfócitos B são capazes de secretar
diversas citocinas (IL-12, IL-10, TNFa, IFNy), que podem mediar sua ação bem como
controlar a resposta por linfócitos T. A descoberta de subpopulações de linfócitos B
produtores de IL-10 vem sendo cada vez mais estudada e evidenciada já que estes
podem atuar como supressores do quadro inflamatório. No presente estudo foram
analisados o perfil imunológico de indivíduos saudáveis pela quantificação de
subpopulações de células B de memória (CD3-CD19+CD27+CD38-), B de transição
(CD3-CD19+CD27-CD38+) e B imaturas (CD3-CD19+CD27-CD38++) e a expressão
de IL-10 e IFNy em cada uma dessas subpopulações além de comparação desses
níveis entre sexo. Foi visto que comparando aos demais níveis celulares, células B
CD38+ expressam, em maior quantificação IL-10 e IFNy. Isso pode indicar um
mecanismo de autorregulação. Além disso foi observado que indivíduos do sexo
feminino podem ter uma menor quantificação de células B com capacidades
imunossupressoras e maior expressão no microambiente celular de citocina pró-
inflamatórias, porém são necessários futuros estudos para que seja realizada uma
análise completa e mais aprofundada sobre o papel dessas subpopulações em
indivíduos saudáveis.
Palavras-chave: Bregs. Imunologia. Linfócitos B.
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2020.1
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PRODUÇÃO DE BIOSSURFACTANTES A PARTIR DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS E ANÁLISE DA TOXICIDADE EM PEIXE ZEBRA (Danio rerio)
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por Edson Luiz Folador
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25/02/2021 16h40
Os biossurfactantes são moléculas anfipáticas de origem microbiana que agem em interfaces
água/óleo ou óleo/água reduzindo as tensões superficiais e interfaciais entre elas e assim
tornando alguns compostos mais miscíveis. Em comparação aos surfactantes sintéticos,
apresentam diversas vantagens, como a biodegradabilidade e baixa toxicidade conferindo-lhes
relevada importância. Entretanto, apesar dos benefícios, o processo de produção de
biossurfactantes necessita ser barateado de modo a substituir os surfactantes sintéticos
existentes no mercado. A utilização de substrato de menor custo é uma estratégia de tornar o
processo mais competitivo em escala industrial. Resíduos agroindustriais, por serem compostos
altamente nutritivos para o desenvolvimento microbiano, são exemplos de meios de cultivo de
baixo custo para produção de biossurfactantes. Assim, o objetivo desse estudo foi a produção
de biossurfactante utilizando meio contendo extrato aquoso da algaroba e a água do
processamento úmido do milho e, ainda, analisar a toxicidade do biossurfactante produzido em
peixe-zebra (Danio rerio). Os experimentos foram conduzidos em incubadora shaker (200 rpm
a 37 ºC, 96 horas), utilizando a linhagem de Bacillus subtilis UFPEDA 16 em meio constituído
por 10 % (v/v) do extrato aquoso do macerado de milho e 20 % (v/v) de extrato aquoso da
algaroba. O crescimento microbiano foi acompanhado utilizando espectrofotometria (600 nm)
e peso seco, o consumo de substrato foi determinado por quantificação de açúcares redutores,
utilizando método DNS e a produção de biossurfactante foi determinada por índice de
emulsificação e precipitação ácida do meio cultivado. A fase exponencial observada durante o
processo foi de 0 a 48 horas, chegando à concentração máxima de biomassa de 4,64 g/L, do
qual foi possível registrar 6,2 g/L de consumo de açúcares redutores. O alto índice de
emulsificação foi constatado para óleo de motor (82 %) e óleo vegetal (64 %). Ao final do
processo, a concentração de biossurfactantes foi de 30 mg/L. Os parâmetros cinéticos que
foram avaliados, em relação à velocidade específica de crescimento (µxmax = 0,0170 h-1) e fator
de conversão de substrato em células (YX/S = 0,0517 gx/gs), foram satisfatórios quando
considera-se que o meio utilizado foi composto por resíduos agroindustriais, sem a utilização
suplementação nutricional. Foi observado baixa toxicidade do biossurfactante no organismo
modelo, obtendo um CL50 > 100 mg/L, divergindo dos surfactantes sintéticos, demonstrando
que o biossurfactante produzido não oferece risco ao ambiente. O meio utilizado, nas condições
analisadas, mostrou-se favorável ao crescimento da linhagem B. subtilis UFPEDA 16 e
produção de biossurfactantes de baixa toxicidade e de alta atividade emulsificante.
Palavras chave: Bacillus subtilis, extrato de algaroba, macerado de milho
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2020.1
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COMPATIBILIDADE ENTRE O FUNGO FILAMENTOSO ENTOMOPATOGÊNICO Aspergillus sp. NA01 COM INSETICIDAS USADOS NO MANEJO INTEGRADO DA LAGARTA-ROSCA Agrotis ipsilon (HUFNAGEL, 1766) (LEPIDOPTERA:NOCTUIDAE)
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por Edson Luiz Folador
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25/02/2021 16h49
Agrotis ipsilon é uma praga no Brasil capaz de danificar diversas espécies vegetais de
relevância econômica. Tendo em vista isso, há interesse e procura por formas de controlar
esta praga com maior eficácia e seletividade, para que haja diminuição nas perdas da
produtividade, e também que não prejudique o ambiente. O manejo integrado de pragas é um
método promissor, pois utiliza inseticidas compatíveis com fungos que promovem
patogenicidade em insetos. Sendo assim, o trabalho avaliou a fungitoxicidade de inseticidas
utilizados no controle da A. ipsilon sobre o fungo Aspergillus sp. NA01. Para realização das
análises, foram utilizados os inseticidas Fipronil, Malathion e Diazinon, utilizados em suas
concentrações subletais. Foram avaliados os parâmetros de crescimento vegetativo,
conidiogênese e viabilidade dos conídios. Para essas análises foram utilizados o meio de
cultivo ágar-Sabouraud-dextrose com os inseticidas acrescidos de antibiótico e dois meios
contendo apenas ágar-Sabouraud-dextrose mais antibiótico para o controle positivo e sem
antibiótico para o controle negativo. O experimento foi avaliado durante 10 dias em
temperatura ambiente. Foi observado que não houve diferença de crescimento entre os grupos
controles e o crescimento no meio contendo Diazinon. Já os inseticidas Malathion e Fipronil
apresentaram uma redução significativa no crescimento vegetativo. Para o teste de viabilidade
dos conídios, foi feita uma suspensão de conídios em 40 mL de água destilada mais uma
concentração de 1x104 conídios/mL-1, e desta suspensão foi inoculado 20 µL em placas de
petri. Os três inseticidas apresentaram uma redução na esporulação e na viabilidade quando
comparados com os grupos controles. Sendo essa redução mais expressiva observada no
inseticida Malathion (23.67 %). Foi observado que os inseticidas Fipronil e Diazinon
apresentaram uma viabilidade semelhante dos conídios de 54.10 % e 55.90 %
respectivamente. Portanto, apenas o Fipronil e Diazinon foram considerados compatíveis com
o isolado Aspergillus sp. NA01 in vitro e possuem potencial para serem explorados no manejo
integrado para controle de A. ipsilon.
Palavras-chave: Controle biológico. Efeito fungitóxico. Inseticida, Pesticida.
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2020.1
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Res 29.2020 Consepe RGG.pdf
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por Edson Luiz Folador
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22/03/2021 09h18
Aprova o Regulamento Geral de Graduação da Universidade Federal da Paraíba, e revoga a resolução nº 16/2015
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Resolução_09.2019_Optativas.pdf
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por Edson Luiz Folador
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22/03/2021 09h19
Autoriza a criação de disciplinas optativas para o curso de graduação em Biotecnologia, do Centro de Biotecnologia, Campus I, desta universidade.
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